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II Pedro 3

II Pedro 3:7-14 (O dia do Senhor) e Amós 5:18

 

 3:7Mas os céus e a terra que existem agora, pela mesma palavra, tem sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios”.

Deus é o rei de todo o universo. Todas as coisas, todas as formas de vida, todos os sistemas que controlam ou regulam os seres vivos, são obras de suas mãos. Na verdade obras de sua Palavra. Seu Verbo. Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

“O Filho é o resplendor de sua glória e a expressa imagem de sua pessoa, sustentando todas as coisas pela palavra de seu poder...” (Hebreus 1:3)

Então ele nos revela que o mundo que nos cerca é completamente passageiro. E, pior, ele ainda nos informa que esse mundo passageiro tem como destino o fogo, o juízo, sendo causa também da perdição daqueles que se agarram a coisas passageiras como se estas fossem eternas. O destino das coisas passageiras é o fogo. E o de quem nelas se agarra também.

“Pensai nas coisas de que são de cima, e não nas que são da terra” (Colossenses 3:2).

“Não ajunteis tesouro na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e roubam. Ma ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam.” (Mateus 6:19-20)

Todos passaremos a eternidade na companhia do que amamos e servimos nesta vida. Com as coisas com que mais gostamos de gastar tempo. Pois como bem disse Jesus...

“Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mateus 6:21)

3:8-9 “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia. Ele é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a se arrepender”.

Aqui duas coisas estão bastante claras: primeiro, que o tempo de Deus é diferente do nosso. E como somos muito pequenos e falhos quase sempre não conseguimos entender isso. As promessas de Deus se realizarão no tempo de Deus e não no nosso. Fazer saber esperar muitas vezes é um agir de Deus. É um modo de Deus nos testar. Quebrantar nosso coração. Testar nossa fé. O que ele na verdade quer é que creiamos em suas promessas, independente se elas estão demorando para se cumprir ou não. E estarmos preparados para elas, como Calebe (Josué 14).

E segundo, ao contrário do que muitos hereges pregam, Deus não tem nenhuma alegria sádica em enviar ninguém ao inferno.

“Tão certo como eu vivo, Diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas que o ímpio se converta do seu caminho, e viva” (Ezequiel 33:11).

As pessoas que amamos que não dizem sim para Jesus, Jesus as ama também. Nossos entes queridos que são incrédulos, Jesus ama a todos, exatamente como nos ama. São os homens que preferem o mundo a Deus. Seria justo salvá-los sem uma conversão?

Seria justo um aluno passar o ano inteiro sem faltar uma aula, tirando boas notas, entregando em dia todos os trabalhos e atividades passadas para casa e sem nenhum problema disciplinar ter o mesmo tratamento de um aluno completamente irresponsável, rebelde e arruaceiro, que quase nunca aparece na escola, não faz nada que é passado para casa e desrespeita constantemente seus professores? Qualquer um de nós dirá: “Não podem ter o mesmo tratamento no final do ano”. Isso se chama Lei da Semeadura. Os homens querem as bênçãos de Deus mas não querem obedecê-lo ou mesmo seguir suas regras. Não aceitam o fato de ter que se arrependerem de seus pecados. Então vivem sua vida sem paz porque querem, mas não porque isso agrade a Deus.

 

  1. “Mas o dia do Senhor virá como um ladrão. Os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há serão descobertas”.

Não haverá avisos. Mesmo com os sinais acontecendo diante dos olhos da humanidade, a grande maioria não se aperceberá do que está acontecendo. Pode ser, quem sabe à meia-noite? Por duas vezes a meia-noite é lembrada nas Escrituras como sinal do juízo de Deus: na morte dos primogênitos do Egito e na parábola das dez virgens. Isso porque é à noite, nas trevas, que as pessoas revelam quem realmente são. E é nesse ambiente que o fogo de Deus trás à tona todo o pecado encoberto pelas trevas. E quem escolheu as trevas será consumido junto com elas.

 

11-14 “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade; aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos seus e uma nova terra, nos quais habita a justiça. Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz”.

Mas há um povo que não será pego de surpresa com aquele dia. Pessoas que deram o devido valor à palavra santidade (“Sede santos porque eu sou santo”, I Pedro 1:16), e que ao contrário da maioria, não conseguiram encontrar felicidade em nada que este mundo pode oferecer, esperando a volta daquele que trará a verdadeira paz ao mundo. Daí Pedro usar o termo imaculados. Ou seja, santos, santificados, separados das obras das meias-noites do mundo.

O dia do Senhor Jesus virá. E não há nada nem poder algum no universo que possa detê-lo. E virá do jeito que ele quiser, no dia em que ele quiser, na hora em que ele desejar.

E pelo menos para um povo este não será o terrível dia predito pelo Profeta Amós. Este dia será dia de alegria e libertação para todos que tiverem seus nomes escritos no livro da Vida.

 

Neto Curvina