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Quando Destruímos a Nós Mesmos

Quando destruímos a nós mesmos.                                                                     Quinta, 21 de agosto de 2014

 

Somos tão acostumados a dar desculpas e procurar em quem colocar a culpa quando as coisas não vão bem que muitas vezes não percebemos que o problema está em nós mesmos.

 

Entretanto, certamente teríamos uma vida muito melhor se adotássemos a prática de nos examinarmos, como bem orienta Paulo (I Coríntios 12:28 e 31; II Coríntios 13:5), certamente teríamos uma qualidade de vida bem melhor, afinal, já perguntava o profeta em Lamentações 3:39De que se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.”.

 

Na verdade, o que a Bíblia muitas vezes mostra somos nós destruindo a nós mesmos, nos adoecendo, trazendo ou aumentando a intensidade das enfermidades que nos cercam. Vejamos os problemas mais comuns que contribuem para nos enfraquecer:

 

  1. II Samuel 13: 1-2. O desejo incontrolável de pecar.

 

Amnom adoeceu porque queria pecar e não conseguia. Queria realizar um desejo da carne, e isso foi tão forte que o adoeceu, o deixou abatido. Exatamente como aconteceu com Caim (Gênesis 4:5-6). Represar o mal pode ser perigoso. É como tentar manter um animal selvagem e com fome preso uma cela feita de papel. Uma hora esse animal selvagem se solta e os resultados serão trágicos.

 

  1. Salmo 32:3-4. O pecado encoberto que adoece.

 

O mundo até convive bem com o pecado. É da sua natureza. Mas um servo de Deus não. Aliás, esse é um dos pontos que identifica um verdadeiro servo de Deus: sua convivência íntima com o pecado. Qualquer pessoa que não sente sua consciência lhe acusar diante de uma transgressão precisa rever sua posição diante de Deus. É uma situação tão delicada do ponto de vista espiritual que só tem um tratamento: a confissão (Salmo 32:5). É isso ou ter problemas (Provérbios 28:13).

 

  1. Salmo 42:9-11. A ansiedade que trás a enfermidade.

 

A ansiedade, segundo os médicos, é um estado que, na maioria dos casos, provém da preocupação e do medo. Não é um sentimento, é um estado. Especialistas apontam como sintomas: enjôo, tontura, falta de ar, tremor, palpitação, dificuldade em dormir, pânico, tendência em super dimensionar as coisas. A Bíblia já avisava que a ansiedade traria prejuízos. Provérbios 12:25.

 

O Senhor sabe o quanto ela é prejudicial. Daí nos trás alguns ensinos sobre ela. Primeiro, em Mateus 6:27, Jesus pergunta “Qual de vós poderá, com suas preocupações, acrescentar uma única hora ao curso de sua vida?”.  Com isso, Jesus não quer que nos transformemos em pessoas irresponsáveis que não se preocupam com nada, mas sim que nos preocupemos com aquilo que pode ser resolvido. Na seqüência ele mostra muitas vezes nos preocupamos demasiadamente com coisas pequenas e deixamos de nos preocupar com o que deveria ser mais importante, que é o Reino de Deus. E dá a primeira receita para tratar a ansiedade: ocupar a mente mais com Deus do que com qualquer outra coisa (Mateus 6:33-34). Ao fazermos isso, tomamos consciência do agir de Deus (I Pedro 5:7).

 

  1. I Reis 19:1-4. A perda da visão espiritual e a depressão.

 

Os seres humanos são mais frágeis do que pensam. Acabam de ver Deus fazer um milagre em sua vida e logo em seguida entram em crise pensando que Deus os esqueceu. E isso os leva a se deprimirem. Perder a noção de quem é Deus e o que ele representa em nossa vida nos torna instáveis, capazes de grandes atos seguidos por um comportamento desequilibrado e desesperado, como por exemplo, Pedro andando sobre as águas. Manter os olhos postos em Deus é o melhor remédio para vencer a depressão (II Crônicas 20:12 e Salmo 42:6). Um eleito sempre tem a consciência de que o melhor de todo o mundo foi reservado para ele, porque Jesus morreu em seu lugar.

 

Pr Neto Curvina

Comunidade Shalom Filadélfia